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Refletir

Na Índia antiga, existia um guru que se reunia com os seus seguidores para rezar e discutir o apoio aos mais pobres. Este guru tinha um gato que, durante o culto, passeava entre os participantes. Perante a dificuldade de se concentrarem, o guru decidiu amarrar o gato a uma árvore. Sempre que se reuniam, o gato era preso. Passados alguns anos, o guru morreu e foi substituído, mantendo-se a tradição de atar o gato à árvore. Entretanto, o gato morreu, mas como já fazia parte do ritual, resolveram procurar outro gato.

E os anos foram passando, mantendo-se a mesma rotina. A partir de certa altura, os conteúdos da cerimónia sofreram uma grande mudança, alterando entre a forma como se substituía o gato sagrado, qual o nome a atribuir, como devia ser alimentado, a que tipo de árvore deveria ser amarrado… O que se passou? Com o decorrer dos tempos, os gurus e os seus seguidores desviaram-se do contexto da cerimónia, confundindo a essência com o supérfluo, deixando de discutir os problemas dos necessitados e abandonando o ritual litúrgico.

E nós? Como nos comportamos perante os nossos gatos de guru? Continuamos a discutir as cores do gato, as características da árvore ou focamo-nos no essencial, na melhoria da relação em casal, ou da relação dos consagrados com a sua comunidade?

«Para unir é preciso amar, para amar é preciso conhecer, para conhecer é preciso ir ao encontro do outro.» 

Cardeal Mercier

Encontro com Jesus

Cada homem/mulher tem um encontro pessoal com Jesus. Um encontro verdadeiro, concreto, que pode mudar radicalmente a vida. O segredo não consiste só em aperceber-se dele, mas também em nunca dele perder a memória, para preservar o seu vigor e beleza.

O Senhor procura-nos para fazer um encontro connosco e cada um de nós tem o seu encontro com Jesus, um encontro verdadeiro no qual sentimos que Ele olha para cada um de nós. Não é uma experiência só para santos. Se não nos recordamos, devemos pedir ao Senhor que nos conceda a memória, porque Ele recorda-se do encontro.

É evidente que Jesus nos quer encontrar, quer que a Sua relação connosco seja direta.

«Quem não estiver preparado para perder o trivial não é digno de conquistar o essencial. E, se formos amigos da sabedoria, descobriremos que o essencial são as pessoas que amamos»

Augusto Cury

Construir um Colar de Pérolas como Símbolo de Amor

Um colar de pérolas é um presente oferecido pelo marido em ocasiões especiais. É um sinal de amor, representa a ligação entre a pessoa que oferece e a que recebe. O colar de pérolas pode ser a imagem do casamento como uma aliança de amor. É feito de um conjunto de pérolas ligadas por um fio. E as pérolas são o amor do casal, o amor do sacerdote à sua comunidade, o amor de Deus pelo seu povo.

O nó que liga as pérolas é o amor, mas não são apenas as acções ou as palavras bonitas que fazem uma relação de amor, é o modo como ligamos a nossa vida de relação com as actividades.

«Às vezes, mais do que um mundo novo, é preciso olhos novos para ver o mundo»

Cláudio Baglioni

Construir Relações Sólidas numa Sociedade Líquida

A autonomia por si só pode levar à solidão. Como os Beatles dizem, “All the lonely people, where do they all belong?”, todos nós temos necessidade de pertencer a alguma coisa. As pessoas encontram a pertença em muitos grupos ou comunidades diferentes: igreja, amigos, família e Facebook ou noutros meios de comunicação sociais. Alguns veem-se a si mesmos como pertencentes apenas a uma ou duas pessoas. Outros acreditam que são e sentem-se pertença de todas as pessoas em todo o mundo, da humanidade.

«As verdadeiras viagens de exploração não consistem em descobrir novas paisagens, mas em ter olhos novos.»

 Marcel Proust

Viver numa relação no Século XXI

Para se ter uma mensagem inspiradora, uma missão inspiradora, uma vida inspiradora, é melhor começar por identificar o nosso porquê. E uma vez que se conhece o nosso porquê podemos começar a pensar sobre… o COMO e o O QUÊ.

É sobre isto que consta o diálogo: descobrir a nosso PORQUÊ, compreender o poder do nosso PORQUÊ, e usá-lo como alavanca para viver e para liderar. No mundo actual, quanto mais estamos conscientes do nosso profundo PORQUÊ, mais resilientes nos tornaremos.